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Ricardo sinaliza autorizar "home office" aos professores com cumprimento do horário das aulas

Atualizado: 22 de mar. de 2021

Em reunião realizada com representantes do Sismar (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região) na manhã de hoje (24), o prefeito João Ricardo Fascineli sinalizou que irá autorizar o trabalho remoto aos professores da rede municipal de ensino em suas residências, sistema popularmente conhecido como “home office”. Ele enfatizou, no entanto, a necessidade dos profissionais cumprirem o horário oficial das aulas e demais obrigações como se estivessem em ambiente escolar.


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Ricardo estava acompanhado da secretária de educação Cristina Sanches, que se prontificou em ir às escolas e encaminhar aos docentes entre hoje e amanhã documento com orientações sobre como devem desenvolver as atividades em casa. O acordo com o sindicato também prevê consulta para saber se existe entre eles quem se oponha ao sistema ou que prefira não usar seu sinal de internet. Nestes casos, a Secretaria continuará disponibilizando as escolas para o trabalho.


“Houve concordância nestes pontos entre nós e a Prefeitura, pois independente onde o professor esteja, uma vez que não tenha aula presencial, ele precisa cumprir sua jornada de trabalho como se estivesse na unidade escolar”, ressalta Bernadete Ferreira de Couto, diretora de educação do Sismar, entidade que vem reivindicando o "home office" por conta gravidade da pandemia do novo coronavírus na região. “Estando dentro de casa, e a maioria está requerendo isso, eles estão mais seguros”, se posiciona.


Desde o início das aulas, o prefeito Ricardo vinha se negando a atender solicitações de professores para atuarem em casa com a principal justificativa que seria injusto com os demais servidores. Na última quarta (17), foi concedida liminar, ainda em vigor, pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ/SP) suspendendo as aulas presenciais nas escolas municipais e estaduais nas cidades pertencentes à Delegacia Regional de Ensino de Araraquara.


Tanto o Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), autor da ação, como o Sismar, entendem que a determinação também contempla a presença de professores nas escolas sem alunos, como ocorre na rede municipal de Motuca. Por isso, avaliam que a Prefeitura vem descumprindo a decisão. Apesar de demonstrar que irá rever sua posição, o prefeito não observa desta forma. Para ele, a determinação se restringe às aulas presenciais.

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