A 4ª Companhia da Polícia Militar (PM) com sede em Matão e que abrange a região, incluindo Motuca, também estava representada com a participação do tenente Ferraz e do cabo Carrasco, além do sargento Oliveira, comandante da PM local.
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Em seu discurso, Ferraz informou que no âmbito de atuação da corporação não foram identificados casos semelhantes aos que ocorreram em algumas cidades do país ou mesmo denúncias concretas. “Foi criado um pânico descomunal e a gente entende, pois são crianças. Porém, a PM vem fazendo sua parte com o aumento de reforço nas escolas a partir do programa "Escola Segura", do Governo Estadual, além do trabalho de inteligência”, apontou o tenente.
É fundamental, de acordo com ele, que os governos invistam em melhorias de segurança nas escolas como meio de enfrentar o problema. “Muito se fala no agressor e na vítima, mas é importante se preocupar também com o ambiente. Tudo o que for feito vai ajudar, mas é preciso avaliar a viabilidade. A presença de um controlador de acesso já inibe”, comentou Ferraz, que também destacou a necessidade dos professores observarem o comportamento dos alunos e de evitarem a exposição da escola em redes sociais.
Denúncias
O tenente informou a existência de canais de comunicação da Polícia Militar (PM) para denúncias como o já conhecido 190 pelo telefone/celular, o "Vizinhança Solidária Escolar", que é um grupo no aplicativo WhattsApp formado por membros da comunidade educacional para interação sobre o ambiente, além do aplicativo 190, pelo qual é possível enviar informações, inclusive de forma anônima.
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