
Na manhã desta ontem (3), a maior parte das monitoras que realizam o serviço de apoio aos alunos matriculados na rede municipal com necessidades individuais não entraram nas salas de aula para a exercer a atividade. Os estudantes tiveram que ser dispensados. A motivação é a falta de pagamento referente ao mês de dezembro, que deveria ser realizado no quinto dia útil de janeiro, além da falta de previsão para receberem este mês. No período da tarde voltaram a cumprir o horário de trabalho.
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A empresa Gustavo Henrique Dos Santos Me, contratada pela Prefeitura para a disponibilização das profissionais, alega que não vem recebendo os repasses referentes ao contrato firmando em abril de 2023 por R$ 449.990,00 e prorrogado até 31 de março deste ano por R$ 539.988,00, incluindo acréscimo de R$ 89.998,00 para a inclusão de mais três trabalhadoras. Pelo acordo vigente, deve disponibilizar 23 profissionais. Esse é o motivo, de acordo com o empresário, pelo não pagamento dos salários.
Durante o ato, as monitoras buscaram um posicionamento da Prefeitura sobre o impasse. Após permanecerem por algum tempo em frente à EMEI Maria Luiza Malzoni Rocha Leite, decidiram ir até a sede da administração municipal juntamente com o empresário Gustavo Henrique Dos Santos. Também acompanharam o grupo os vereadores Wallace e Gilson. Em reunião com os presentes, o prefeito Fábio Chaves informou que o assunto é técnico e que a análise do contrato é de responsabilidade do setor jurídico.
Desmotivação
A monitora Nádia de Souza diz que situação está difícil e gerando desmotivação das trabalhadoras. “Não tenho mais nem cara de pedir para as meninas virem trabalhar porque isso está se enrolando desde de dezembro. A gente trabalhou até o dia 23 de dezembro. Começou esse ano sem ter pagamento.. sem ter resposta... sem previsão... nada....” lamenta. De acordo com ela, algumas das trabalhadoras dependem do salário e vem enfrentando dificuldades.
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