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Propostas de empresas podem transformar Assentamentos da região em polos de produção de energia solar

Foto do escritor: RedaçãoRedação
Portaria de 2023 do Itesp ampliou a possibilidade de parcerias em Assentamentos do Estado. Foto: Ilustração/Banco de Imagens
Portaria de 2023 do Itesp ampliou a possibilidade de parcerias em Assentamentos do Estado. Foto: Ilustração/Banco de Imagens

Há 15 anos morando no Assentamento Monte Alegre 6, pertencente a Araraquara, o produtor rural Sebastião Berchiol já participou de diferentes projetos de geração de renda. De acordo com ele, um dos que mais prosperaram foi o plantio de cana realizado em parceria com usinas da região. “Mesmo assim, não traz uma renda suficiente para sustentar a família. Serve como um complemento”, avalia ele, que procura diversificar as atividades em sua propriedade com a criação de gado, porco e cultivo de produtos da hortifruticultura.


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Agora, vislumbra oportunidade ainda maior com propostas de construção de usinas de energia solar em lotes dos Assentamentos da região, apresentados por duas empresas com diferentes modelos de negócios em evento denominado “Dia de Campo”, promovido pela Fundação Instituto de Terras – Regularização Fundiária (Itesp) no dia 12 deste mês, no Centro Comunitário de Motuca. “Tenho área disponível e minha intenção é participar, pois pelo que passaram a renda é superior a da cana”, destaca.


A construção de usinas de energia solar em áreas de Assentamentos rurais do Estado de são Paulo foi viabilizada com a publicação da Portaria 53/2023, do Itesp, que trata de parcerias entre os assentados e a iniciativa privada, ampliando para 70% o limite da área a ser disponibilizada a iniciativas com empresas e a agroindústria.


Agrotecnoloiga

“Essa é uma demanda nova do nosso governador, do secretário de agricultura e do diretor do Itesp, que estão acreditando e dando credibilidade à agrotecnologia, outro seguimento que está entrando na agricultura familiar e a gente não pode fechar os olhos para essa questão”, destacou no evento Gleice Bendzius Salgado, assessora de políticas de desenvolvimento do Itesp.


Os contratos firmados entre as empresas interessadas e os moradores dos Assentamentos precisarão ser avalizados pelo Itesp. A expectativa é que as iniciativas auxiliem os produtores de diferentes formas, como no custeio, na contratação de mão de obra e, ainda, no apoio aos agregados.  


“A ideia é que, além de gerar renda, essas parcerias criem oportunidades de emprego para os filhos dos titulares e para os que moram nas proximidades”, relatou Ivan Cintra Lima, supervisor do Grupo Técnico de Campo do Itesp na região de Araraquara. Ele também destacou  a necessidade de respeitar o limite de 70% da área dos lotes para as parcerias com empresas, além das parcerias não caracterizarem arrendamento.


Veja fotos do Dia de Campo



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