Pessoas entre 15 e 29 anos devem ser vacinadas contra o sarampo
- Redação
- 17 de jun. de 2019
- 2 min de leitura

Homens e mulheres entre 15 e 29 anos devem ser imunizados contra o sarampo, a partir da Campanha de Vacinação iniciada no último dia 10 e cuja previsão de término é 12 de julho. É preciso comparecer nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da área urbana e do Assentamento com a caderneta de vacinação e um documento de identificação. As pessoas do grupo que já tenham tomado duas doses não precisam de reforço. A vacina é contraindicada para mulheres grávidas e indivíduos imunossuprimidos, suscetíveis a doenças oportunistas. O "dia D" será em 29 de junho.
A doença estava erradicada no país desde 2016 até esse ano, quando foram registrados surtos no Amazonas, Pará e em Roraima, além de casos isolados em outros 8 estados. Autoridades apontam a vinda de imigrantes sem a imunização, principalmente da Venezuela, como motivo para o retorno dos contágios. Até maio de 2019, o Ministério da Saúde confirmou 92 casos da doença em todo território nacional.
Vacina é segura e salva vidas
A vacina contra o sarampo é segura, altamente eficaz e tem salvado muitas vidas ao longo dos anos. A vacina tríplice viral protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Deve ser aplicada em duas doses a partir de um ano de vida da criança até 29 anos de idade. Pessoas de 30 a 59 anos, nascidos a partir de 1960, devem receber uma dose.
A secretaria espera vacinar 2,9 milhões de pessoas até o dia 12 de julho, data prevista para o fim da campanha.
O sarampo é uma doença infecciosa, viral e contagiosa, transmitida pela fala, tosse e espirro. Os sintomas da doença são febre alta [acima de 38,5º C], tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele e brancas na mucosa bucal. A vacinação é a única maneira de prevenir a doença. A vacina que protege contra a doença é a tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola.
As complicações mais comuns são infecções respiratórias, otites, doenças diarreicas e doenças neurológicas. As complicações do sarampo podem deixar sequelas, tais como a diminuição da capacidade mental, a cegueira, a surdez e o retardo do crescimento. O agravamento da doença pode levar à morte de crianças e adultos.
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