Instituída por meio de Decreto Municipal (acesse) com o propósito de coordenar os trabalhos entre o atual governo e o próximo, a Comissão de Transição nomeada pelo prefeito eleito Fábio Chaves vem encontrando dificuldades e obstáculos para obter informações consideradas essenciais para a manutenção dos serviços à população. É o que afirma Pedro Henrique Mascellani, um dos integrantes do grupo.
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De acordo com ele, os atendimentos a solicitações de documentos e informações estão sendo parciais, além da criação de obstáculos que dificultam o trabalho, como a morosidade nos encaminhamentos e negativas para a utilização de sala para reuniões e para acesso a repartições públicas.
"Pedimos uma lista de todos os contratos vigentes, especialmente na saúde e educação, mas não recebemos as informações completas. Isso tem dificultado nosso trabalho", relata Pedro.
Sobre a utilização de uma sala, a justificativa da Prefeitura, de acordo com ele, foi a indisponibilidade no momento. Já sobre a negativa a visitas às instalações da administração, a alegação foi evitar eventuais ações trabalhistas. "Disseram que, por não sermos concursados, poderia gerar riscos, mas isso não se sustenta, pois o decreto prevê que as atividades dos integrantes nomeados são 'pro bono', de relevante interesse público e sem remuneração", ressalta.
"Estamos aqui de forma transparente, educada e democrática. Não estamos aqui para caçar bruxas, mas sim para garantir que a população continue sendo atendida sem percalços a partir do dia 1º de janeiro", enfatizou Pedro.
Outro lado
O Cenário buscou o posicionamento da Prefeitura e não obteve retorno até a publicação da matéria.
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