“Sofremos muito no começo: falta de recursos, energia, água... mas fomos à luta”
- Redação

- 17 de jul.
- 2 min de leitura
O agricultor José das Graças Garcez relembra os desafios e conquistas da sua trajetória na Fazenda Monte Alegre
Garcez ao lado da esposa Maria Lúcia durante a celebração de 40 anos do local
De Matro Grosso para o Monte Alegre
Na comemoração pelos 40 anos da Fazenda Monte Alegre, realizada em 13 de julho de 2025, em entrevista ao Cenário, o agricultor José das Graças Garcez, de 72 anos, trouxe à tona a memória de sua trajetória no local, há 35 anos, após sair de Mato Grosso para a cidade de Monte Alto, até fazer cadastro e conseguir um lote no local.
Caminhada
“Fui o primeiro a adquirir lote após a reintegração de posse, legalmente”, contou ele, ao lado da esposa Maria Lúcia Alves Garcez, de 64 anos, com quem dividiu cada etapa da caminhada. “Vim com minha companheira, e agradeço a ela por ter me dado muito apoio”, destacou.
Início marcado pela escassez
As palavras de Garcez rememoram um tempo em que tudo era mais difícil. “Sofremos muito no começo: falta de recursos, energia, água...”. Mas o desânimo nunca foi uma opção. “Fomos à luta, graças a Deus”, enfatizou.
Amor pela terra
Mesmo diante da precariedade, com dificuldades para acessar serviços básicos, Garcez e sua família se mantiveram firmes. Seu sentimento com o local é tão forte que a esposa revela um desejo do marido e agricultor. “Ele sempre fala que quer ser enterrado aqui".
Um privilégio construído no coletivo
O agricultor faz questão de destacar o acolhimento que teve na comunidade e o sentimento de gratidão por fazer parte da história da Fazenda Monte Alegre. “Para mim, é um privilégio estar aqui... esse povo maravilhoso”, acentuou ele, que dedicou sua força de trabalho tanto em seu lote como na extinta na usina Sana Luiza. "Agora chegou a hora de descansar, mas ainda faço alguma coisa", concluiu.




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