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“Castrações devem ser contínuas para termos um controle populacional”, diz protetora


Gabriela Marques no momento em que leva o cachorro Zezé para o procedimento cirurgico

A jornalista Gabriela Marques chegou no horário marcado para a castração do cachorro Zezé. Vítima de abandono, apareceu na cidade em meados de dezembro. Desde então, está nas ruas e só sobrevive graças a moradores sensíveis à sua situação. A fome e a sede são diariamente saciadas, mas falta um abrigo e um tutor para lhe oferecer amor e a proteção que todos os seres vivos merecem.


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Com a cirurgia, ela espera encontrar um lar para Zezé. “Na rua tem o perigo de serem atropelados, além dos maus tratos”, aponta Gabriela que, em parceria com outros protetores, ajudou mais de 400 animais nos últimos anos, seja com castrações, doações ou atendimentos veterinários.


Após anos de reivindicações não atendidas, ela comemora, enfim, a implementação de um trabalho que atinge parcela significativa de cães e gatos.

“Vai amenizar a situação na cidade, com a diminuição de ninhadas e, consequentemente, de abandonos e maus-tratos, mas só trará resultado se for um programa contínuo e com regularidade para manter o controle populacional de animais domésticos”, diz.

Gabriela destaca que é urgente uma ação no Assentamento Monte Alegre. “Existem muitos animais lá. Sei de família que cuida de 23 cães em casa”.

Para ela, além das castrações, o trabalho pode ser aperfeiçoado no decorrer do tempo com a implantação de microchips para identificação de tutores, trabalho de conscientização sobre a posse responsável nas escolas e a regularização dos animais comunitários por meio de um projeto de lei. “A cidade deu o primeiro passo. Agora é preciso avançar mais”, pontua.

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