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Quando a ficção vira realidade


Julio Verne, escritor francês do século XIX, é para muitos considerado o pai da ficção científica moderna. Romancista cuja obra é a mais traduzida em toda a história, tornou-se célebre por relatar extraordinárias histórias de aventura, viagens e mistério que acabam cativando o leitor desde o primeiro contato com sua literatura.

Julio Verne, antes de qualquer coisa, era um visionário e já antecipava em seus livros muitas invenções científicas inimagináveis para sua época, mas espantosamente próximas à realidade atual como o helicóptero, a televisão, o satélite artificial, o plástico, a videoconferência, a bomba atômica entre tantas outras coisas.

Baseando-se em seus conhecimentos sobre física, astronomia, geologia e geografia, o escritor imaginava até então o inimaginável, mandando seus personagens a lugares não explorados em seus veículos ainda não inventados. Seus livros mais famosos são: “Viagem ao centro da Terra”, “Vinte mil léguas submarinas”, “A volta ao mundo em 80 dias” e “Da Terra à Lua”.

Neste último livro em especial, o francês deu um salto em direção ao futuro quando imaginou uma viagem onde três tripulantes a bordo de uma nave-bala rumavam em direção à Lua.

O livro na época foi considerado um dos mais malucos. Cento e quatro anos depois, eis que o homem finalmente aterrissa no satélite numa nave quase idêntica àquela descrita por Verne. Detalhe: Antes que se soubesse com certeza como funcionava a gravidade, ele escreveu que os astronautas flutuariam durante a viagem espacial.

O leitor que embarcar na literatura de Verne vai conhecer um mundo surpreendente e cheio de aventuras, onde muitas vezes a ficção é a porta para o mundo que conhecemos hoje.

Texto originalmente publicado na 20ª edição no Jornal Cenário. Acesse o acervo do periódico.


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