Sarampo: de 0 a 1.600 casos em 4 anos

Proporcionalmente, o sarampo mata mais que chikungunya e a dengue. Por isso, é considerada mais grave. Foram 15 mortes em 2019, o maior número em 30 anos. A escalada da doença preocupa. Entre 2016 e 2017 o Brasil não registrou nenhum caso de sarampo. Em 2018 a doença altamente contagiosa voltou ao centro das atenções das autoridades de saúde, quando foram registrados 10 mil casos, com surtos principalmente na região norte.

No ano passado mais de 16 mil pessoas foram infectadas no país, o maior número em 22 anos. Desta vez, os casos concentraram-se mais na região sudeste. Para conter seu avanço, é preciso que 95% da população esteja vacinada. O retorno se deve fundamentalmente à baixa cobertura vacinal, aliado à vinda de imigrantes venezuelanos e ao movimento antivacina.

Neste sábado (15), das 8h às 17h, equipes do Centro Médico da área urbana e da Unidade de Saúde do Assentamento farão dia de mobilização voltado a imunizar moradores contra quatro doenças. Para receber as doses, é necessário levar a caderneta de vacinação.

Será disponibilizada a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola ao público de 5 a 19 anos. O Ministério da Saúde iniciou no último dia dez campanha que vai até o dia 13 de março com a finalidade de imunizar o público contra as doenças. Quem já tomou duas doses não precisa se vacinar. Já a dose para a febre a amarela será aplicada em crianças de quatro a sete anos.

Reforço

Crianças com quatro anos de idade passaram nesse ano a serem incluídas no calendário nacional de vacinação na oferta de reforço para a imunização contra a febre amarela. Antes era oferecida apenas uma dose, aos nove meses. Motuca faz parte da lista de municípios paulistas com recomendação para a vacina, que é a única forma de prevenção.