Crianças com quatro anos de idade passaram nesse ano a serem incluídas no calendário nacional de vacinação na oferta de reforço para a imunização contra a febre amarela. Antes era oferecida apenas uma dose, aos nove meses, mas essa recomendação do Ministério Mundial da Saúde (OMS) foi alterada em razão de pesquisas demonstrarem a diminuição da proteção imunológica no público que é vacinado apenas logo após o nascimento.
A Secretaria de Saúde de Motuca deve iniciar em fevereiro Campanha Municipal de Vacinação contra a doença. O município faz parte da lista de municípios paulistas com recomendação para a vacina, que é a única forma de prevenção. Até novembro do ano passado foram notificados 789 casos suspeitos de febre amarela no estado de São Paulo, com 13 mortes, o que caracteriza um percentual de 19,4% de letalidade.
A maioria dos casos confirmados ocorreu em pessoas não imunizadas, que se expuseram a áreas e ou atividades de risco (ambientes silvestres ou de mata).
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A série histórica da doença no Brasil tem demonstrado maior frequência de ocorrência de casos humanos nos meses de dezembro e maio, como um padrão sazonal.
Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão. No ciclo silvestre, os macacos são os principais hospedeiros do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.
Os sintomas iniciais da febre amarela são:
início súbito de febre;
calafrios;
dor de cabeça intensa;
dores nas costas;
dores no corpo em geral;
náuseas e vômitos;
fadiga e fraqueza.
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