“Poder público municipal é decisivo no desenvolvimento da reforma agrária”
- Redação

- 17 de jul.
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Atualizado: 21 de jul.
Douglas Izzo, secretário da CUT, defende atuação articulada entre municípios, estados e governo federal para garantir o progresso dos assentamentos

Medidas estruturantes
Durante as comemorações dos 40 anos da Fazenda Monte Alegre, realizadas no dia 13 de julho, o secretário de administração e finanças da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Douglas Izzo, destacou em entrevista ao Cenário a importância da reforma agrária não apenas como medida de redistribuição de terras, mas como política que exige ações contínuas e estruturantes dos governos em todas as esferas. “Na reforma agrária, você dividir a terra e entregar para produzir, isso é positivo. Mas não é só isso. Tem que vir acompanhado de ações governamentais para dar as condições para que o assentado possa produzir”, destacou.
Investimentos e estrutura
De acordo com ele, a efetividade da reforma agrária depende diretamente da garantia de acesso a crédito, assistência técnica e infraestrutura. “Falta ainda injetar mais recursos para que as pessoas tenham condições de produzir. É preciso acesso a tecnologia, a maquinários. Isso é essencial para que os Assentamentos sejam produtivos de verdade”. Douglas reforçou que o progresso nas comunidades está atrelado à atuação conjunta entre os entes federativos. “São três esferas que interferem aqui: o governo federal, o estadual e o municipal. Os três têm que estar sintonizados para criar uma ação efetiva”, avaliou.
Protagonismo local na articulação das políticas
Para o dirigente sindical, é no município que se encontra o elo estratégico para fazer com que a reforma agrária avance. “O poder público municipal é decisivo. É a partir dele que se constrói a ponte para dialogar com o governo do estado e o governo federal. Ele tem que estar presente, tem que acionar os outros entes federados"..




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