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Foto do escritorRedação

Encontrado em bairros da cidade, caramujo africano pode causar meningite; saiba como eliminar


Caramujo Africano visto próximo ao Ginásio de Esporte

O caramujo africano passou a fazer parte do cotidiano de muitos moradores da cidade, que passaram a encontrá-los com frequência em seus quintais. A aparência inofensiva esconde um perigo real. O animal é hospedeiro intermediário de vermes que causam meningite eosinofílica e angiostrongilíase abdominal. Por isso, é fundamental que não sejam tocados ou consumidos alimentos nos quais passaram.


De acordo com a Vigilância Sanitária de Motuca, vários moradores já relatam o aparecimento dos animais. “Eles não devem ser esmagados, pois, desta forma, liberam ovos e aumenta a proliferação”, explica a agente de controle de vetores Suzeley Moreira. A orientação, explica ela, é que peguem com luvas e pás e coloquem em um saco plástico. Depois jogue sal ou água sanitária, produtos capazes de matá-lo. O descarte pode ser feito no lixo comum.


Escargot

O molusco terrestre Achatina fulica, popularmente conhecido como Caramujo Gigante Africano, foi trazido no país no final da década de 80, importado ilegalmente do leste e nordeste africanos como um substituto mais rentável do escargot. A estratégia, porém, acabou não dando certo, pois não foi aceito na culinária local, mas trouxe um sério problema de saúde pública.

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