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Em alerta de incêndios, Estado ainda enfrenta consequências do recorde histórico de 2024


Foram registrados 8.712 focos no Estado de São Paulo no ano passado. Foto: Arquivo
Foram registrados 8.712 focos no Estado de São Paulo no ano passado. Foto: Arquivo

A Defesa Civil do Estado vem emitindo seguidos alertas (acesse) para o aumento do risco de incêndios florestais e queimadas em diferentes regiões, em razão da combinação de temperaturas elevadas e baixos índices de umidade relativa do ar.


O Estado ainda lida com os efeitos devastadores de um 2024 marcado por números históricos de queimadas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 8.712 focos de incêndio no ano passado, superando em quase 20% o recorde anterior, de 7.291 ocorrências em 2010.


O salto é ainda mais preocupante quando comparado ao ano de 2023, que havia registrado apenas 1.666 focos. Isso representa um crescimento de 422% em apenas doze meses, expondo um cenário crítico para a biodiversidade, os recursos hídricos e o equilíbrio climático no estado.


Alerta continua

Até ontem (25), São Paulo já contabilizava 996 focos de incêndio, de acordo com o Programa Queimadas do Inpe. Embora o número seja significativamente inferior ao do mesmo período do ano passado – quando, só em agosto, foram registrados 3.480 focos –, especialistas alertam que o risco para grandes focos permanece alto pelas condições meteorológicas adversas.


Causas: clima extremo e ação humana

O aumento expressivo em 2024 esteve diretamente ligado a fatores climáticos, como ondas de calor prolongadas, baixa umidade do ar, escassez de chuvas e ventos fortes. Esses elementos criaram um ambiente propício para a propagação das chamas. Além disso, o Inpe aponta a ação humana como agravante da crise, seja por negligência em atividades rurais e urbanas, seja por práticas criminosas de desmatamento e queimadas ilegais.


Consequências ambientais e sociais

Os incêndios em larga escala trouxeram impactos profundos como:

  • Perda da biodiversidade, com espécies ameaçadas ainda mais pressionadas pela destruição de habitats.

  • Prejuízos aos recursos hídricos, já que queimadas em áreas de mananciais comprometem a qualidade e a disponibilidade de água.

  • Efeitos climáticos regionais, com aumento das temperaturas locais e piora na qualidade do ar.

Especialistas também destacam os riscos à saúde da população, já que a fumaça intensifica casos de doenças respiratórias, especialmente em crianças e idosos.


Desafios

Embora os dados de 2025 até agora indiquem redução, autoridades e pesquisadores ressaltam que a queda não deve ser motivo de complacência. O cenário de 2024 foi atípico e extremo, mas o risco permanece elevado enquanto persistirem os eventos climáticos extremos associados às mudanças globais e a falta de fiscalização adequada.


 
 
 

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