A vereadora Danielle Mércia Petrazzo Fascineli utilizou a Tribuna da Câmara na Sessão de segunda (18) para repudiar respostas do Cenário Social a uma leitora que questionou a necessidade do serviço de controle de acesso à portaria da Prefeitura Municipal. “É uma fake news, uma mentira, porque estão nítidos no Portal de Transparência os valores e o nome da empresa”, relatou. Assista ao discurso no link https://youtu.be/7rrWfNgo8HY
A vereadora disse que o Cenário publicou falsamente o valor de R$ 145 mil firmado pela Prefeitura com a empresa Maria Lucia Diniz Boleta Eireli Me. A alegação, no entanto, não procede. A postagem sempre especificou o valor correto de R$ 64 mil. O equívoco, já corrigido, foi de informar que a empresa prestava serviço de controle de acesso à entrada da Prefeitura, ao invés do controle de acesso à entrada da cidade.
O valor mencionado pela vereadora possivelmente se refira à resposta sobre a contratação da empresa Sentinela Assessoria Patrimonial LTDA. ME para o controle de acesso à entrada ao prédio da Prefeitura, cuja licitação foi homologada em dezembro de 2018 por 78 mil, pelo período de 12 meses. O contrato foi aditado pelo mesmo valor em dezembro de 2019. Por ser uma resposta rápida, o período do aditamento foi informado inicialmente incorretamente, mas corrigido poucos minutos depois da postagem.
Em ambos os equívocos, no entanto, existem links para as informações corretas do Diário Oficial, o que demonstra a intenção do Cenário Social em informar adequadamente, ao contrário do que alega a vereadora.
De acordo com Danielle, o proprietário de uma das empresas registrou Boletim de Ocorrência (BO) e o Cenário Social irá responder judicialmente. Quanto a isso, a empresa jornalística está tranquila, pois não vê dolo neste episódio e a própria história do periódico demonstra sua seriedade, o compromisso com a informação e a busca pelo aprimoramento da gestão pública.
O empresário também manifestou a intenção de utilizar a Tribuna da Câmara para esclarecer o contrato com a Prefeitura, o que será uma oportunidade para que moradores interessados, entre eles a leitora que indagou na postagem, tirem suas dúvidas com relação ao serviço, cuja transparência é fundamental, pois envolve dinheiro público.
Como já é usual em suas manifestações na Câmara contra adversários políticos e contra quem não a agrada, a vereadora se utiliza de ataques vis, sempre se remoendo do passado e buscando atrelar a conduta da pessoa a interesses políticos.
Diante destas manifestações, seguem os esclarecimentos:
Sobre a alegação de que o Cenário não atuou como deveria na Operação QI, as publicações da versão impressa da época demonstram a preocupação em esclarecer os leitores, com apurações diretas com autoridades policiais responsáveis e busca pelos posicionamento dos evolvidos. Links para as publicações. Cenário edição 78. Cenário
Sobre a sentença que condenou o ex-prefeito Celso Teixeira Assumpção Neto por irregularidades na contratação de empresas da saúde, foi publicada quando saiu no Diário Oficial, no trabalho de monitoramento realizado periodicamente. Este é o link https://bit.ly/2LHEU7S
Sobre a suposta condenação do presidente da Associação dos Servidores Públicos, Adilson Antonio Figueiredo, mencionado como o parente do jornalista e editor do Jornal, foi postada a última publicação sobre o assunto do Diário Oficial, datada de 17 de outubro de 2019, sobre a ação de revisão da sentença que julgou irregular a prestação de contas da entidade. Este é o link https://bit.ly/3e2Hbqj. Ao contrário do que diz a vereadora, Adilson não foi condenado a devolver R$ 270 mil e, sim, a pagar multa de 200 Ufesps, como aconteceu com todos os ex-presidentes da Associação. A penalidade não foi por causa do "roubo", como divulgou falsamente a vereadora, mas pelo ônus de ser responsável por um órgão que já vinha com histórico de irregularidades.
Outra publicação sobre a Associação no Diário Oficial foi noticiada pelo Cenário, quando a Prefeitura notificou apenas outro ex-presidente, Orlando Baesso, à devolução de R$ 128.301,47 e a administração municipal não mencionou o parente do jornalista. Este é o link https://bit.ly/2LM7sgo.
Erros e equívocos fazem parte da atividade jornalística. É só observamos a existência da coluna "erramos" em todos os jornais do país. O Cenário sempre esteve disposto a fazer correções, como já fez quando solicitado. A atitude da vereadora demonstra despreparo para lidar com a imprensa e com informações que a desagradem. O jornal Cenário continuará com o propósito de informar a população.
