Na manhã de hoje (9), o prefeito João Ricardo Fascineli anunciou por meio de live publicada em seu perfil no Facebook (assista) a adesão a convênio de R$ 1 milhão com o Governo Estadual para obras de infraestrutura no município. Ele citou que a verba será utilizada para a continuidade nas obras do loteamento João Batista Zilio Fascineli e também para o segundo Distrito Industrial.
"Quando as pessoas passam pela área do loteamento percebem que as máquinas já estão trabalhando. E agora eu venho assinar esse convênio. Estou muito feliz", relatou. A verba de R$ 1 milhão, de acordo com ele, foi disponibilizada ao município por meio de emenda parlamentar da Deputada Estadual Fabiana Barros (PL) após solicitação da vereadora Danielle. No evento Ricardo gravou vídeo ao lado da deputada fazendo agradecimentos (assista).
A Prefeitura já realizou obras de asfaltamento, construção de guias e sarjetas e rede de água e esgoto em parte do loteamento. Até o momento, porém, nenhuma família iniciou a construção no local. Apenas uma, em outro espaço, que ainda não foi asfaltado, iniciou, mas está paralisada.
Por mais de uma vez o prefeito anunciou aos beneficiados a autorização para as construções. Em discurso na Câmara no dia 15 de abril, Ricardo afirmou que nos locais onde existe infraestrutura os primeiros 65 sorteados já podiam iniciar. Ele culpou, porém, dificuldades econômicas dos beneficiados pelo não andamento na obras. Na live de hoje (9) ele anunciou novo sorteio para selecionar mais 60 inscritos no programa, que contempla um total de 260 famílias.
No post, o prefeito refutou falas de pessoas da cidade, sem revelar os nomes, que teriam apontado problemas nas obras. “Tem pessoas falando que está embargado. São pessoas que não querem o bem da cidade, né? Que ainda querem governar a cidade... que sai falando aí que aquilo está embargado”.
Além da falta de estrutura básica como asfaltamento, rede de água e esgoto na maior parte do loteamento, existe também a inexistência da rede elétrica. Na Sessão de 15 de abril, Ricardo revelou estudo que aponta investimento de cerca de R$ 1 milhão para as instalações de postes e cabeamento, entre outros equipamentos. De acordo com ele, existia uma negociação para a CPFL arcar com os custos, mas a Companhia demonstrava resistência com o argumento de que a responsabilidade é do município.
Nas palavras de Ricardo, a proposta da CPFL era que o município arcasse com o valor e depois doasse a estrutura pronta à ela. “Vocês têm noção disso”, questionou. Então o município tem que fazer a rede elétrica com dinheiro próprio e depois tem que doar. Eu não concordo porque ali é uma área de interesse social. A prefeitura não visou lucro”, disse, na época.
Outra benfeitoria necessária para a criação de loteamentos pela Graphoab, órgão do Governo do Estado que já emitiu a aprovação do local (acesse), e que ainda não foi desenvolvida pelo município é a implantação da “Área Verde”, que deve compreender porcentagem do total do espaço do loteamento. No projeto da Prefeitura, existe a previsão para o desenvolvimento da benfeitoria, mas no local atualmente existe plantio de milho.
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