Motuca já acumula 16 casos positivos de dengue no ano. Se não bastasse a preocupação com uma nova epidemia na cidade, o sorotipo em circulação observado em resultados de exames pode causar a forma grave da doença: a hemorrágica.
“Está sendo necessário hidratar os pacientes com soroterapia e vitamina”, alerta a enfermeira Maíra Bruna Mendes, coordenadora da Vigilância Epidemiológica Municipal.
Como prevenção, Maíra orienta os moradores a usarem repelentes e inseticidas, além de eliminarem objetos que podem servir de criadouros do mosquito Aedes aegypti, principal vetor do vírus que causa a dengue. “É necessário não deixar água parada nas residências”, enfatiza.
De acordo com ela, estão sendo realizados trabalhos de bloqueio em torno dos quarteirões próximos as casas dos moradores infectados e será iniciada nebulização.
As medidas fazem parte de protocolo para enfrentar o avanço da doença. São realizadas pelos agentes de saúde busca por possíveis criadouros, além de orientações de prevenção aos moradores. Uma das principais recomendações é que procurem o Centro Médico quando apresentarem sintomas.
Conheça os principais sintomas (forma clássica)
Manchas vermelhas no corpo
Dor abdominal e em todo o corpo
Dor de cabeça e no fundo dos olhos
Mal estar e cansaço extremo
Febre alta
Conheça os principais sintomas (forma hemorrágica)
Dor abdominal
Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
Vômitos
Agitação e pele seca, seguidos de queda de pressão.
“É fundamental que as pessoas vão até o Posto de Saúde quando apresentarem os sintomas. Desta forma saberemos onde o vírus está localizado, o que nos ajudará a deflagrar as ações para contê-lo”, destaca a veterinária Susi Elaine dos Santos Falvo.
De acordo com Susi, caso o diagnóstico para a doença saia por outra Unidade ou Hospital Particular, é necessário que a informação seja transmitida à Secretaria de Saúde de Motuca.
Cuidados
A cooperação dos moradores é considerada fundamental para o controle da dengue na cidade. “É preciso que eliminem objetos que acumulem água. Também olhem as calhas e observem se as caixas d’água estão descobertas”, pontua a agente de controle de vetores Suzeley Aparecida Moreira.
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