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Sem adesão da população, regras sanitárias são insuficientes, avalia infectologista


Sigrid gravou depoimento sobre a necessidade da intensificação dos cuidados. Foto: Divulgação

A região de Araraquara encontra-se num momento da pandemia extremamente crítico, com aumento expressivo de contágios e mortes. Soma-se a isso a escassez de leitos. Diante da atual situação, as 17 cidades que compõem o Departamento Regional de Saúde (DRS 3) foram classificadas na pior fase do plano São Paulo, com a imposição de medidas restritivas às atividades econômicas para aumentar o isolamento e o distanciamento social.


Para a médica infectologista Sigrid de Sousa dos Santos, sem a colaboração da população, as regras sanitárias são insuficientes para conter a doença. “Se não houver uma ampla adesão, não vai adiantar o abre e fecha de comércios, pois existe aglomeração em casa”, avalia.


De acordo com ela, ainda não foram detectadas novas variantes mais contagiosas do vírus na região e o atual momento é explicado pelas aglomerações nas festas de fim de ano e em eventos esportivos como a final da Libertadores da América.

“O importante é que todos tomem conhecimento da situação e que possam se engajar no distanciamento social, no uso de máscara e higienização. Temos que aprender a nos relacionar com proteção, substituindo o beijo e abraço por um sorriso no olhar até a vacina imunizar uma proporção grande da população. Caso contrário, a pandemia vai continuar paralisando a nossa vida”, destaca.

Sigrid está linha de frente no enfrentamento à Covid no Hospital Escola de São Carlos, onde também atua como docente do Departamento de Medicina da UFSCar. Ela classifica o atual momento como “caótico”. No mês passado, assinou Carta Aberta com mais 18 profissionais de saúde direcionada às autoridades governamentais e à população para que intensifiquem os cuidados.


Diz a carta em um dos trechos: “Mesmo com a vacinação nos próximos dias, ela não vai resolver o problema do dia pra noite. Por isso, os comportamentos básicos de cada um de nós, como o uso de máscaras e o distanciamento, ainda devem ser respeitados!”


Leia a íntegra da Carta e a assista ao vídeo com depoimentos dos profissionais (acesse)

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