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Falta de kits prejudica diagnósticos de dengue; município possui dois registros e 21 suspeitos


Desde o início do ano, dois casos positivos de dengue foram confirmados pela Secretaria de Saúde de Motuca. Os resultados surgiram a partir de exames de sorologia, que estão atualmente paralisados por falta de kits de diagnóstico disponibilizados pelo governo estadual, que vem encontrando dificuldades em atender demanda. No período, 21 moradores considerados casos suspeitos. apresentaram sintomas semelhantes ao da doença e procuraram atendimento nas Unidades de Saúde.

Com a indefinição na disponibilização dos kits, a Secretaria de Saúde avalia pagar por exames de sorologia em laboratórios particulares. Em cidades com epidemia como Araraquara, onde já foram registrados mais de 2 mil casos, com três mortes, a confirmação da doença está sendo realizada por critério clínico-epidemiológico, levando-se em conta os sintomas. Em Motuca, em razão do último registro ter sido há mais de um mês, não é possível utilizar esse critério.

De acordo com a enfermeira Cláudia Régis, coordenadora de vigilância epidemiológica do município, os moradores considerados casos suspeitos que passam pelas Unidades de Saúde estão sendo orientados a procurar convênios médicos ou clínicas particulares para a realização dos exames. “A gente está coletando sangue e encaminhando, mas não temos previsão dos resultados”, relata.

Apesar de não ter a confirmação laboratorial, a professora Karina de Godoy Figueiredo possui convicção que contraiu dengue há cerca de duas semanas. “Apresentei sintomas da doença como dores, manchas pelo corpo, mal-estar e perda de apetite. Afastei do trabalho por quase uma semana porque só ficava na cama”, relembra a ela, que acredita ter contraído o vírus no próprio município.

Repelente

Como forma de diminuir as chances de contágio, a Secretaria de Saúde de Motuca orienta os moradores a utilizarem sempre repelente, principalmente quando forem viajar para localidades com alto índice de casos positivos. “Também é importante que procurem a Unidade de Saúde quando apresentarem sintomas, mesmo quem já passou pelo convênio médico particular, pois dessa forma a gente cria estratégias para conter a proliferação da doença”, explica a coordenadora da vigilância sanitária Susi Elaine dos Santos Falvo.


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