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Sessão com acompanhamento remoto apresenta problemas na transmissão ao vivo e no áudio

Foto do escritor: RedaçãoRedação

Irineu participou da transmissão, mas não conseguiu interagir. Foto: Reprodução

A Sessão da Câmara de Motuca de segunda (3) foi a primeira com a possibilidade de acompanhamento remoto de vereadores que não estão participando das reuniões presenciais por pertencerem ao grupo de risco ao novo coronavírus (Covid-19), conforme recomendação descrita em ato normativo assinado pelo presidente Alison de Souza Mares Rodrigues.


Desde a instalação da quarentena no estado e aumento das restrições de convivência, os parlamenteares Irineu Ferreira da Silva e Vera Lúcia Falvo Moreira optaram por não participarem das Sessões por terem idade considerada vulnerável para o vírus pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


A experiência, no entanto, apresentou problemas, principalmente na transmissão da Sessão em tempo real, que não pôde ser acompanhada pelos moradores. A gravação já está disponível no site da Câmara (assista). Na maior parte do vídeo, os áudios também estão com qualidade ruim, apresentado ecos, o que dificulta a audição.


De acordo com o presidente Alison, os problemas aconteceram por conta da utilização do aplicativo de celular Zoom, bastante utilizado nas transmissões com vários participantes. “Estamos já providenciando melhorias para próxima sessão”, assegura. Uma das propostas, explica o presidente, é instalar um retroprojetor e ligar o áudio na mesa de som para que os vereadores presentes consigam interagir com os que estão atuando remotamente.


Sem interação

Irineu participou da transmissão, mas não conseguiu interagir. “O som estava um pouco ruim e só melhorou quando coloquei o fone de ouvido”, relata o vereador, que acompanhou pelo seu celular. “É importante melhorar, pois várias reuniões de Câmaras, inclusive a Federal, estão sendo desta forma por causa da pandemia”, acrescentou.


De acordo com o servidor responsável pelo setor de mídia da Câmara, para uma boa transmissão é necessário que os vereadores tenham equipamentos compatíveis com a tecnologia empregada e que, ao invés de celular, acompanhem com um computador ou notebook com microfones e câmeras, além do uso de internet de alta velocidade.

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