O prefeito João Ricardo Fascineli (PTB) lançou na sexta (11) sua candidatura à reeleição ao cargo de prefeito de Motuca e anunciou a vice-prefeita Maria do Carmo Mendes de Oliveira (Republicanos) como sua companheira de chapa, cuja coligação é formada por três partidos (PTB, PT e Republicanos). Ricardo justificou sua saída do PT, pelo qual se elegeu em dois mandatos, por divergências com a cúpula do partido.
Em seu discurso, ele afirmou que sua gestão está sendo direcionada aos mais pobres, que é marcada pela integridade e que não negocia cargos. “Sabem quantas vezes eu ou um funcionário foi interrogado na polícia por desvio?... nenhuma... e esse é o maior orgulho da minha vida, pois hoje em dia tem um monte de coisa que te oferecem”, ressaltou.
Ricardo voltou a criticar o legado deixado na gestão do ex-prefeito Celso Teixeira Assupção Neto e exaltou o seu governo. “Esse momento é diferente de quatro anos atrás, quando tivemos greve de funcionários, reclamações para todos os lados, fornecedores sem receber, a cidade estava um caos... hoje muitos municípios estão quebrados, mas graças a Deus temos reservas”.
De acordo com ele, o maior problema que enfrentou nos oito anos à frente da Prefeitura surgiu após denuncia de crime ambiental em sua primeira gestão, quando árvores foram derrubadas pela Prefeitura em Área Verde do Jardim Bela Vista para a implantação do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”. “Quase fui indiciado criminalmente", revelou. Na época o então secretário de meio ambiente Jair dos Santos declarou em seu leito de morte que partiu dele a ordem para cortar”.
Ricardo também se defendeu de acusação do vereador José Roberto Legramandi de irregularidades no Programa “Minha Casa, Minha Vida”. Legramandi disse na última Sessão da Câmara que o número de casas encaminhadas pelo Governo Federal para Motuca foi maior que o oferecido aos beneficiários. “Ele falou que eu roubei R$ 150 mil de quatro casas, mas na verdade as casas eram para 30 beneficiários e mais quatro suplentes”, argumentou, dizendo que vai processar o vereador.
Ele justificou ainda a demora na execução no novo programa habitacional anunciado em sua gestão. De acordo Ricardo, falta apenas um documento, emitido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que, assegurou ele, está prestes a ser viabilizado.
Ricardo disse que cumpriu praticamente todas as promessas de campanha e que, as que não foram cumpridas, foram consideradas inviáveis. "Percebemos, por exemplo, que o EJA (Educação para Jovens e adultos) não tinha demanda".
Ele declarou ainda que, mesmo que perca a eleição, continuará buscando a cadeira no executivo. “Já saí de Motuca e não gostei. Voltei e vou morrer aqui. Se eu perder essa eu tento de novo. Se eu perder a próxima tento novamente... enquanto tiver saúde (a oposição) vai ter que me engolir”.
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