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Gilkiane Cargnelutti, jornalista

Outubro rosa: Prevenção salva vidas!

Desde 2002, outubro é o mês dedicado à prevenção e combate ao câncer de mama aqui no Brasil. Chamado de “Outubro Rosa”, a campanha anual realizada mundialmente neste mês surgiu com a intenção de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce (através da mamografia e do reconhecimento de alterações nas mamas como nódulos) e contribuir para a redução da mortalidade.

No Brasil, os dados são alarmantes. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco previsto de 61,66 casos a cada 100 mil mulheres. A doença já representa em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino.

Diante do cenário de pandemia, tornam-se ainda mais imprescindíveis as políticas públicas que garantam apoio e tratamento de qualidade às pacientes para que se sintam acolhidas e enfrentem esse momento de cabeça erguida, superando a insegurança que o diagnóstico pode provocar na autoestima.


As legislações obrigando o Sistema Único de Saúde (SUS) a iniciar o tratamento contra o câncer em, no máximo, 60 dias após a confirmação da doença, e exigindo que, na mesma cirurgia, seja realizada a retirada do tumor e a reconstrução da mama, evidenciam que nosso país esta atento às questões de saúde da mulher.

Contudo, muitos riscos estão relacionados ao estilo de vida excesso de peso, a ingestão exagerada de bebida alcoólica, a dieta não saudável e, principalmente, o sedentarismo.

A responsabilidade com o próprio corpo deve envolver, além de hábitos saudáveis, a mamografia de rastreamento. Mulheres com mais de 40 anos devem fazer o exame clínico uma vez por ano. Entre 50 e 69 anos recomenda-se o exame a cada dois anos.

É importante ressaltar que o diagnóstico precoce possibilita que as chances de cura sejam muito maiores para a paciente. Amor-próprio não é egoísmo. Observe e sinta o que é normal e o que não é em suas mamas.

Prevenir é um ato de amor e pode salvar vidas.


Autora: Gilkiane Cargnelutti. Texto publicado originalmente no Jornal "O Celeiro".

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