“Mais alguém sem água?”, “Aqui tá bem fraca”, “Sempre acaba quando a gente mais precisa”. Manifestações como essas são comuns entre moradores de Motuca que usam as redes sociais para demonstrarem suas insatisfações com o déficit hídrico da cidade. Com a expansão de novos bairros tornou-se um problema recorrente, principalmente em meses de estiagem.
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Na gestão do ex-prefeito Celso, em 2017, a Prefeitura chegou a utilizar caminhões pipas para levar água à moradores de alguns bairros. Na de Ricardo, em 2020, foi necessário construir recalque em poço de área rural com extensão de tubulação para suprir momentaneamente a necessidade da população (leia a matéria).
O atual, prefeito, aliás, se comprometeu institucionalmente junto aos vereadores a investir R$ 250 mil em novo reservatório em 2020. Não saiu do papel. No ano seguinte, em 2021, incluiu na Lei Orçamentária Anual verba de R$ 150 mil para saneamento básico, que foi anunciada para buscar resolver o déficit hídrico. Ainda que considerada insuficiente pelos vereadores, foi aprovada, mas, outra vez, ficou no papel (leia a matéria).
Com isso, a solução para o sério problema municipal veio de investimento do Governo Estadual, por meio do Programa “Água é vida”. Motuca foi uma das cidades contempladas em 2020 com reservatório com capacidade para 200 mil litros. O anúncio foi realizado em evento que teve a participação do prefeito Ricardo, o presidente da Câmara Paulinho e do vereador Renato.
Com perfuração profunda, de 350 metros, que alcança o Aquifero Guarani, a construção da nova estrutura de abastecimento de água potável iniciada há pouco mais de um mês tende a resolver a resolver o déficit hídrico municipal, em funcionamento conjunto com os outras estruturas. Além do novo loteamento, a tubulação será ligada a outros bairros da cidade.
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