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Na Tribuna Livre, moradora pede apoio aos vereadores para transporte de trabalhadores para Matão


Kathleen representou grupo de 36 trabalhadores

Um grupo de 36 moradores vem buscando sensibilizar a administração municipal a disponibilizar transporte diário para Matão, passando por empresas localizadas em área da extinta Usina Santa Luiza. Sem o serviço, eles utilizam veículos próprios, o que vem acarretando em altos custos e dificultando a geração de emprego na cidade vizinha. A Prefeitura já realiza o transporte para Araraquara, por meio de veículo da Saúde.


Representando o grupo, Kathleen Cristina Soares Thomasini Barros utilizou a Tribunal Livre da Câmara na segunda (6) com o intuito de pedir apoio aos vereadores para a conquista do benefício.


“A motivação não é pelo conforto, mas pela necessidade que temos hoje. Precisamos usar veículos próprios, o que é inviável pelos gastos com combustível e reparos que temos que fazer”, discursou. Para ela, a cidade não consegue suprir a necessidade de trabalho e é necessário facilitar o acesso a outras localidades. “Esse recurso, além de ajudar as pessoas que trabalham em Matão, irá abrir portas para aqueles que recebem propostas e não podem aceitar devido à dificuldade de locomoção”, pontuou.


Kathleen trabalha há quatro anos na área de marketing de uma indústria de implementos agrícolas de Matão. Ela calcula em R$ 800 os custos mensais com a viagem. “Meu carro é 1.0, mais econômico, mas o valor dos combustíveis está cada vez mais alto”.


Na Tribuna, ela assegurou aos vereadores e ao prefeito que a medida trará retorno à cidade e que podem ser discutidas contrapartidas para viabilizá-la. “Podemos oferecer kits de limpeza e de higiene com valor a ser estipulado ou outro meio que seja interessante para o município”.


Na mesma Sessão e como resposta à demanda apresentada, oito vereadores protocolaram indicação conjunta direcionada ao prefeito João Ricardo Fascineli para que avalie a disponibilização do serviço aos trabalhadores. No documento, foi estipulado o horário de saída às 6h com retorno às 17h30. Foi assinado por Alison, Paulinho, Danielle, Gabriel, Gilson, Tuca, Renato e Vera.


Aguinaldo considera que disponibilização de transporte pode inviabilizar outros investimenos

Único a não assinar, Aguinaldo justificou sua posição por considerar que o município não possui estrutura para atender as demandas pelos transportes sem prejudicar outros setores da cidade. “Não estudei a fundo o gasto que a Prefeitura teria. Existem demandas no nosso município de melhorias em investimos para jovens, adolescentes e até adultos. O dinheiro poderia ser usado para facilitar a vinda de empresas e gerar renda e não levar mão de obra nossa para outro município”, argumentou


Ele diz, porém, compreender as dificuldades dos trabalhadores, já que essa é também a sua realidade. “Faz 15 anos que trabalho em outros municípios. Fiquei 12 anos indo de segunda a sexta. Vinha só de final de semana para ver minha mãe. Na Santa Cruz saía às 5h30 da manhã e chegava às 18h30. Agora estou trabalhando a quase 50 km de distância”,relatou.

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