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Foto do escritorRedação

Maria aponta Assentamentos, Saúde e zeladoria como pontos chaves de seu governo

Atualizado: 7 de out.

Maria posa ao lado de material de campanha de seu comitê

Em entrevista ao Cenário, Maria Sampaio posicionou os Assentamentos como uma das prioridades de seu governo, caso vença as eleições, além da saúde e serviços de zeladoria. Uma das primeiras ações, de acordo com ela, será a de realizar uma limpeza geral na cidade. Se compromete em desenvolver um governo participativo, com atenção aos Conselhos Municipais. Defende a gestão de Ricardo, mas afirma que o atual prefeito não exercerá qualquer tipo de influência em sua administração, não afastando uma eventual ajuda caso avalie a necessidade, pois o considera um bom gestor. Sobre a equipe, revela que irá nomear inicialmente um nome de confiança na agricultura, mudar a direção da Educação e continuar com a da Saúde. Leia abaixo a entrevista:


Qual o balanço que você faz de sua campanha?

Foquei minha campanha nas visitas nas casas. Prefiro o olho no olho. Assim posso conversar  com as pessoas. Não gosto das redes sociais. Têm muitas pessoas que usam só para atacar. Nem acompanho. Assim durmo em paz. Podem falar o que for de mim. Como não vejo, não me atinge. Também fizemos passeatas e recebemos visitas das deputadas estaduais Thainara e Marcia Lia e do deputado federal Arlindo Chinaglia.


Quais são os pontos de destaque de seu plano de governo?

Há alguns que são importantes para os moradores dos Assentamentos. Eles estão pedindo uma balança para pesar os produtos que cultivam. Também o retorno das horas de trator. Nossa proposta é retomar o uso do trator para ajudar àqueles que precisam, especialmente durante o início das chuvas, quando começam a plantar. Como temos poucos motoristas, a ideia é contratar uma empresa para prestar o serviço. Também pediram um caminhão de água para molhar as estradas regularmente. Também vejo que é necessário melhorar a limpeza das ruas. Acredito que a melhor solução é terceirizar esses serviços, pois a frente de trabalho atual não está funcionando bem. Tem pouca gente, pois a maioria foi para as escolas.


Tem algum setor que terá prioridade?

Todos terão, mas a saúde é um dos principais. Quando alguém está doente, é fundamental tratá-lo com amor e carinho. Se forem tratados com desrespeito, em vez de melhorar, a pessoa pode sair pior. Outra coisa que observo é que a recepção precisa de atenção, pois é o primeiro contato que os pacientes têm e é fundamental para criar uma boa impressão.


Caso seja eleita, quais serão as primeiras ações de seu mandato?

No momento em que entrar quero realizar uma limpeza geral na cidade. Quero pintar as guias e deixar tudo organizado e bonito. Além disso, a festa de São Sebastião acontece logo em seguida e, se eu for eleita, a primeira coisa que farei será chamar o padre para começar a organizar o evento para o próximo ano. É importante planejar antes, pois se deixarmos para a última hora, não conseguiremos fazer tudo o que é necessário.


Qual a sua opinião sobre os compromissos firmados neste momento de campanha?

A população tem o direito de nos cobrar. Se nós, políticos, assumimos um compromisso, temos que executar. Não adianta prometermos coisas que não conseguiremos fazer, pois a partir daí perdemos a confiança.


Qual tratamento terão os Conselhos Municipais em seu governo?

Eu vou trabalhar para fortalecer os conselhos da cidade, dando capacitação, pois as mudanças ocorrem a todo o momento.  Muitos preferem criticar e desqualificar nas redes sociais em vez de participar. As reuniões da Câmara, por exemplo, ninguém vê, mesmo nas transmitidas online. É fácil criticar, mas é difícil participar e contribuir.


Como você observa o governo de Ricardo?

O que o Ricardo prometeu em seu plano de governo está colocando em prática. Já foram sorteados 260 lotes dos terrenos e agora falta apenas dividir as ruas para entregar. Também já licitou a obra para asfaltar a Agrovila do Assentamento. Até o final do ano, ele espera concluir essas duas coisas que faltam.


Muito se fala sobre a influência de Ricardo em seu governo. O que tem a dizer sobre isso?

Eu afirmo que o Ricardo não vai interferir. Ele já se inscreveu para dar aulas e vai voltar a trabalhar nas escolas de Rincão e Motuca, pois falta pouco tempo para se aposentar. Mas se eu precisar, vou procurar ele, pois o considero um bom gestor e acho que ninguém o superará nesse papel, nem mesmo eu. Mas todas as decisões serão minhas. Vou realizar reuniões com a população e já tenho um grupo de mais de cem mulheres. Acredito que a união de esforços é fundamental.


E sobre o comportamento do Ricardo, que é criticado por grande parte da população, qual a sua avaliação?

Como disse, acho que o Ricardo é um bom gestor e fez muito pela cidade. Mas dependendo da forma como está, deixo-o quieto e só aproveito o lado bom dele. Quero ajudar a ter paz na cidade. Não levamos nada desta vida. Quero ter uma boa relação com todos.

 

E sobre a equipe, já definiu nomes e mudanças?

Se eu for eleita, pretendo nomear o Luiz Paulo para trabalhar na Casa da Agricultura, onde ele será responsável por gerenciar o trator, as máquinas, o caminhão de água e outros recursos. Ele será o meu ponto de contato para os moradores do Assentamento. Na educação, irei mudar e colocarei outra pessoa responsável. A saúde está boa. A população gosta do Juninho, que deve continuar. Também pretendo ter uma pessoa de confiança ao meu lado e que será uma mulher. Minha ideia é transferir a Carol da Assistência ao meu gabinete para cumprir esse papel.


E qual será o papel do seu vice André em seu governo?

Ele deve voltar para o cargo que passou no concurso, pois é mais vantajoso para ele. Como a carga horária na Prefeitura é de seis horas, deverá também me ajudar, especialmente nos assuntos dos Assentamentos.


Qual o recado que você direciona à população?

Se eu ganhar a eleição, o verdadeiro vencedor será o povo. Se eu perder, continuarei com meu serviço e sei costurar para ter uma renda a mais. Além disso, minha vida sempre foi dedicada a ajudar os outros, e eu faço um trabalho social há muitos anos, desde que cheguei em Motuca. Eu sempre tive que cuidar dos meus filhos. Se eu não for eleita, vou sentir tristeza porque sei que há muitas pessoas que precisam da minha ajuda e do meu apoio.

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