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Foto do escritorRedação

"Isolamento em hospital é bem pior que em casa", diz professora com diagnóstico negativo para Covid


Boletim divulgado pela Prefeitura com estatísticas da doença. Divulgação

Na sexta (22), a professora de educação básica Luciana Trintin, de 41 anos, entrou para a estatística municipal como a quarta notificação de caso suspeito de Covid-19 em Motuca, dos quais dois já haviam sido descartados e um ainda aguarda o resultado de exame.


Ela procurou atendimento no Centro Médico Osvaldo Thomaz de Aquino com sintomas semelhantes ao da doença: dor no corpo, tosse, febre e falta de ar.


“Graças a Deus foi só um susto”, exaltou aliviada em relato publicado em seu perfil no Facebook após ser diagnosticada com uma severa síndrome gripal e, não, Covid-19. (Leia no final da matéria o relato completo).


Foram 12 horas de apreensão e sofrimento, na descrição da professora, principalmente durante a realização do exame. ‘Não queiram ser testados desse vírus. Os procedimentos são longos e bastante dolorosos. Nunca senti nada igual”, alertou.


Num tom dramático de quem viveu a experiência da suspeita da perigosa doença, ela ressaltou a necessidade das pessoas seguirem as orientações dos profissionais de saúde.

“Vamos seguir as orientações da OMS. Use máscara, pois é a sua máscara que protege teu próximo. Vamos nos proteger e, principalmente, proteger o outro. Agora é hora de trabalharmos em equipe para um bem comum. Isolamento em casa é ruim? Te garanto que o isolamento do hospital é bem pior”, sublinhou.

Luciana já está em casa, onde segue as orientações médicas para a recuperação da síndrome gripal. Cerca de 24 horas após a publicação no Boletim Epidemiológico da Prefeitura, seu caso era atualizado de suspeito para descartado. Motuca ainda possui 1 caso suspeito e segue com 0 confirmações positivas e 0 óbitos.


Assim como Trintin, qualquer pessoa pode entrar na estatística, em qualquer uma das especificações técnicas, como milhares já foram no país e milhões no mundo, sendo que muitas delas, infelizmente, não tiveram a mesma sorte. “A doença está cada vez mais perto da gente e ela não escolhe quem pegar”, apontou ela, que, em oração, pediu a proteção a todos. "Que Nosso Senhor Jesus Cristo olhe por cada um de nós, pelos nossos, pelo Brasil e pelo mundo".


Leia o relato completo:


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