Furto de imagens em túmulos do Cemitério de Motuca revolta moradores
- Redação
- 19 de out. de 2021
- 2 min de leitura

Ao menos cinco túmulos do Cemitério Municipal de Motuca foram violados no último final de semana, com imagens de bronze arrancadas das lápides e furtadas. A autoria é desconhecida. De acordo com trabalhadoras que fazem limpeza no local, o crime aconteceu durante a madrugada de sexta (18).
Familiares de pessoas falecidas sepultadas nos túmulos violados demonstraram revolta com o que aconteceu. “O que para muitos não faz diferença, para nós, faz, sim, e muito”, escreveu a professora Karina Figueiredo em post de seu perfil no Facebook. Uma imagem de Nossa Senhora Aparecida foi furtada do túmulo onde jaz o corpo de seu pai e de sua mãe. “Espero que providências sejam tomadas. Essa peça infelizmente não volta mais, mas podemos evitar problemas futuros”, cobrou.
Do túmulo da família do despachante Carlos Francisco de Arruda foram levadas duas imagens: O Cristo em formato de Cruz e da Nossa Senhora Aparecida. “Atitude lamentável de quem faz e também de quem compra”, apontou ele, que se prontificou em fazer Boletim de Ocorrência (BO). “É preciso fazer alguma coisa para não voltar a acontecer”. Ele revela que não pretende substituir a imagem por outra de bronze por considerar arriscado. “Podemos fazer, mas com material mais simples”, considerou.
O post de Karina teve grande repercussão, com mais de 100 reações e dezenas de comentários, alguns indignados. “Vergonha! não tem respeito com a dor da família que já perdeu uma pessoa que ama é ainda tem que passar por isso”, comentou uma moradora.
Um dos comentários apontava a falta de segurança do local. “O Cemitério em Motuca sempre teve um coveiro que trabalhava diariamente e evitava este tipo de coisa, mas nesta gestão tiraram”, observou um morador.
O vereador Alison de Souza Mares Rodrigues avaliou a necessidade de câmeras de segurança com o objetivo de coibir os furtos. “Já entrei com algumas indicações para instalação em prédios públicos e em pontos estratégicos. É preciso ter mais investimento em segurança”, pontuou.
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