
O Estado, de janeiro a julho deste ano, confirmou 315 casos da Mpox, também conhecida como varíola dos macacos. O número é bastante inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu o pico no estado. Em 2023, no mesmo período, foram confirmados 88 casos. Já em relação ao país, o número de contaminados chega a 709 desde o início do ano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou, na semana passada, a doença como emergência em saúde mundial. Com surto epidêmico em cerca de 15 países do continente africano, a versão atual do vírus que está se espalhando não é a mesma do surto mundial ocorrido em 2022.
A cepa 1b é considerada de maior potencial de transmissão. Autoridades do Estado demonstram não haver motivos para alardes, mas apontam a necessidade de vigilância e monitoramento, além de seguir protocolos para que a doença não se propague.
A doença é transmitida pelo vírus monkeypox por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados. Entre humanos ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa, chamado de pele a pele, principalmente por relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada, ou com fluidos corporais, como pus, sangue e saliva da pessoa doente.
e tem como principal sintoma erupções cutâneas e lesões na pele. O diagnóstico é feito de forma laboratorial, por meio da secreção das lesões ou das crostas quando o ferimento já se encontra seco.
Sintomas
A doença apresenta sintomas como adenomegalia (linfonodos inchados, ou “ínguas”), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. O tempo de intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença é entre 3 a 16 dias.
A partir do desaparecimento das erupções na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.
Em caso de sinais da doença, é fundamental que o paciente procure um serviço médico para análise do quadro e possível diagnóstico, para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.
Prevenção à Mpox
Como principal forma de prevenção, é aconselhado evitar o contato com pessoas infectadas ou com suspeita da doença. Além disso, é importante atentar para o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente e higienizar adequadamente os itens de uso diário.
Vacinação
O Ministério da Saúde está em negociação com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) para a aquisição emergencial de 25 mil doses da vacina contra a Mpox. A vacina Jynneos é de um produtor nórdico e é uma produção pequena. Há insuficiência no mercado internacional.
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