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Foto do escritorRedação

Estado cria a fase emergencial, a mais restritiva, para reverter crise sanitária

"O Brasil está colapsando, e se nós não frearmos o vírus, não será diferente em São Paulo", declarou o governador João Dória ao anunciar a fase emergencial, a mais restritiva do Plano São Paulo, criada com a finalidade de reverter a crise sanitária no estado, que se encontra no pior momento desde o início da pandemia da Covid-19, com recordes seguidos de mortes e falta de leitos hospitalares. As medidas entram em vigor no dia 15 com previsão de terminarem em 30 de março.


A nova fase determina toque de recolher das 20h às 5h, suspende práticas esportivas , fecha escolas e veta cultos religiosos.


Também proíbe o uso de praias e parques, de qualquer aglomeração e obriga o uso de máscara em todos os ambientes. Além disso, passa a ser obrigatório o tele trabalho para em funções administrativas em órgãos públicos, escritórios e outras atividades, desde que não sejam essenciais. As lojas de materiais de construção devem permanecer fechadas no período.


Fica proibida a entrega de alimentos e produtos ao cliente nos estabelecimentos comerciais, permitindo somente serviços de drive-thru (entre 5h e 20h) e delivery 24h para restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.


Os recessos escolares do estado foram antecipados para o período de 15 a 28 de março. Escolas estaduais devem permanecer abertas para alimentação e distribuição de materiais com agendamento prévio.


Também foi divulgado canais de denúncia de pessoas que violem o decreto: 0800 771-3541 e 3065-4666, site http://procon.sp.gov.br e e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br.


Crise sanitária

Já são 53 municípios do Estado de São Paulo com 100% de ocupação nas taxas dos leitos nos hospitais. Na segunda (8), eram 32. São Paulo tem hoje 2.164.066 casos de Covid-19 e 63.010 óbitos pela doença.


A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 87,6% no estado e em 86,7% na Grande São Paulo. Há menos de um mês, no dia 22 de fevereiro, essa taxa era de 66% no Estado e 68,8% na Grande São Paulo. Entre os internados, 9.184 estão em UTI e 11.692 estão em enfermaria.


Além disso, 1.065 pacientes estão aguardando atendimento no estado, sem contar as regulações regionais, totalizando 2.046 pessoas esperando exames e leitos de enfermaria ou UTI.

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