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Detecção do vírus da Polio está associado a administração inadequada de esquema vacinal, diz nota

Um comunicado de alerta emitido pela Secretaria de Saúde do Pará ao Ministério da Saúde informando que o exame de fezes em uma criança de três anos diagnosticada com Paralisia Flácida Aguda (PFA) detectou o vírus Sabin Like 3, da Poliomielite, trouxe preocupação às autoridades de saúde.


A criança mora em Santo Antônio do Tauá. Os primeiros sintomas que foram febre, dores musculares, mialgia e paralisia flácida aguda (PFA), que surgiram no dia 21 de agosto. Algumas semanas depois, o menino perdeu a força nos membros inferiores, sem conseguir se manter em pé.



Para a imunização contra a Polio, são ministradas cinco doses. As três primeiras são utilizados vírus inativados, conhecidos pelo termo cientifico VIP. A quarta e a quinta dose podem ser utilizadas as doses com vírus atenuado, conhecidos por VOP.


De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Pará, a criança recebeu dose da VOP sem ter iniciado o esquema vacinal com as doses da VIP, o que pode ter desencadeado o efeito adverso.


Após passar por atendimento médico, a criança evolui bem aos tratamentos e não precisou ser internada.


De 1989 até 2012, 764 milhões de doses de VOP foram aplicadas em crianças de todo país. No período, correram somente 50 casos de pólio vacinal. A partir de 2012, com a introdução do esquema sequencial VIP/VOP não ocorreram mais casos de pólio vacinal. As informações são do médico geneticista e pediatra Salmo Raskin, publicadas em seu perfil no Tweeter.


A baixa adesão à Campanha de Vacinação contra a Poliomielite vem preocupando autoridades de saúde nacional e internacional sobre o possível retorno da doença, erradicada desde 1989 no país graças à imunização. A OPAS (Organização Panamericana de Saúde) alertou o governo brasileiro sobre a gravidade da situação e solicitou providências.

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