Decisão sobre vacinação contra a Covid em crianças é adiada para janeiro
- Redação
- 20 de dez. de 2021
- 2 min de leitura
O Governo Federal, por meio do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da saúde Marcelo Queiroga, se posicionou contra a liberação agora da vacina contra a Covid 19 em crianças de 5 a 11 anos anunciada na última quinta (16) pela Anvisa.
O presidente Jair Bolsonaro criticou abertamente a decisão e e solicitou os nomes dos responsáveis pela medida, o que foi visto pelos servidores do órgão como uma intimidação. A inclusão das crianças na Plano Nacional de Imunização contra a Covid é defendida pela comunidade científica.
Queiroga solicitou mais tempo para analisar a segurança da aplicação do imunizante no público. A decisão, de acordo com ele, deve ser referendada somente em 5 de janeiro, após audiência pública onde serão ouvidas a comunidade médica e a sociedade civil.
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo se manifeste em 48 horas sobre a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de vacinação contra a covid-19. A decisão do magistrado foi publicada nesta sexta-feira (17).
A Secretaria de Saúde de Motuca chegou a divulgar o início do cadastramento de crianças a partir de cinco anos para a imunização contra a Covid-19.
A aprovação da vacina em crianças a partir dos cinco anos foi anunciada na quinta (16), após avaliação técnica da Anvisa sobre o pedido apresentado em novembro pelo consórcio Pfizer-BioNTech, a Comirnaty, indicando o uso da vacina para este público.
A Anvisa liberou após atestar a segurança. Foi avaliada a dose de 10 microgramas, menor que em adultos. As análises contaram com a participação de diversos especialistas tanto da Anvisa como de outras entidades.
A vacina da Pfizer-BioNTech já havia sido autorizada para aplicação em adolescentes com idade a partir de 12 anos.
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