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Danielle fala em perseguição; Betão e Alison rebatem e citam casos nas gestões passadas

Durante sua participação na Câmara, a vereadora Danielle Mercia Petrazzo Fascineli afirmou que tem sido alvo de perseguição política, por ser esposa do ex-prefeito Ricardo e por ser vereadora do campo da oposição. Ela questionou a gestão atual sobre a falta de respostas aos seus requerimentos e a influência da procuradora Roseli Franco na administração. Mencionou, ainda, o afastamento do cargo de controlador interno de André Machado, que participou como vice candidato de Maria Sampaio na campanha eleitoral, e a rescisão de contrato da empresa Gustavo Henrique dos Santos Me como outros casos.


Íntegra da 4ª Sessão Ordinária


“Isso eu passo todos os dias da minha vida, todos os dias e esse ano foi muito mais forte. Só quem está ali comigo na minha sala sabe o que eu passo. E sempre quando eu fui indagar, tem secretário aqui dentro hoje... sempre quando eu perguntei pra ele, nunca me deu resposta. Ele sempre falou que era com ela (a procuradora), que ela era responsável por tudo na Prefeitura”, declarou.


Danielle também disse que foi perseguida durante a gestão do ex-prefeito Celso por afastá-la do cargo de tesoureira por três anos e transferi-la para o setor de agricultura “sem fazer absolutamente nada”, relatou. “Mas voltei pro meu cargo atual perante a justiça”, completou.


As acusações de Danielle iniciaram após mencionar Ofício encaminhado pelo prefeito Fábio Chaves lido no início da Sessão, no qual pede a exclusão da menção nominal à procuradora do município nos pedidos de informação, com a justificativa de que tal prática infringe o princípio da Separação dos poderes, pela figura do prefeito ser o representante do município e o setor jurídico ter a função de assessoramento técnico e consultivo. Em todos os requerimentos de sua autoria, a vereadora vem endereçando os questionamentos tanto ao chefe do executivo como a procuradora. Na última Sessão, passou também a incluir o nome da controladora interna interina nomeada recentemente pelo prefeito.


A fala da vereadora inflamou os ânimos na Câmara, com os vereadores Betão e Alison utilizando seus momentos de fala para rebater as acusações e contra-argumentar o que consideraram como narrativas.


Betão relata perseguição à esposa

Em resposta ao discurso de Danielle, o vereador Betão compartilhou sua própria experiência, relatando que sua esposa Elisabeth Rabalho Legramandi, que atuava como diretora de escola e atualmente está à frente da pasta da educação, teria sido perseguida durante oito anos nas gestões passadas. Ele afirmou que muitos funcionários enfrentaram situações semelhantes.


“Minha esposa foi perseguida. O que era para a educação, muitas coisas não chegavam. Muitos funcionários entraram até em depressão com a perseguição, e mesmo assim (minha esposa) nunca deixou de cumprir suas obrigações”, afirmou Betão.


Alison revela que teve que entrar na justiça para receber salário

O vereador Alison disse não acreditar nas acusações de Danielle, acrescentando que a perseguição nas gestões anteriores não se restringia a adversários políticos, mas também atingia funcionários, muitos dos quais teriam sofrido graves prejuízos emocionais e profissionais.


“Ele (ex-prefeito Ricardo) me deixou quase três meses, dois meses, para ser preciso, sem meu pagamento. Tive que entrar na justiça com mandato de segurança. Tive a causa ganha, mas o chefe do executivo passado ficou protelando o prazo para que eu não recebesse meu benefício... e no momento que meu filho nasceu”, declarou Alison, revelando também que teve que fazer empréstimos para quitar dívidas pessoais.

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