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Covid encerra sonhos de Miqueias, “o menino que vendia tapioca” de espírito empreendedor


Notícia trouxe imensa tristeza aos que conviveram com ele. Foto: Arquivo pessoal/Facebook

O espírito empreendedor era a marca de Miqueias Correia. Desde criança, esforçou-se em ter seu próprio negócio a ponto de ser conhecido até hoje entre os amigos como “o menino que vendia tapioca”, produto originário de sua terra natal, Pernambuco, que comercializava ainda criança em Motuca, onde passou grande parte da infância e adolescência e teve que deixar em busca de seus sonhos.


“Ele adorava ter seu próprio negócio. Antes de trabalhar em empresas como Casas Bahia e Claro, tinha aberto um espetinho e também fazia e vendia bolo de pote”, lembra Pedro Augusto Bernardino, um de seus melhores amigos.


Após muita luta, Miqueias conseguiu com apoio da família empreender ainda mais. Escolheu Santa Lúcia para desenvolver atividades empresarias. Primeiro numa lanchonete, cujos lanches eram considerados um sucesso. Depois em uma padaria, atividade que vinha desenvolvendo ultimamente de forma promissora.


Miqueias conseguiu realizar seu sonho de possuir o próprio negócio, mas não deu tempo de concretizar o de ser pai. Ontem (22), após cerca de dez dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Matão, não resistiu às complicações da Covid.


Faleceu precocemente aos 25 anos. A notícia trouxe imensa tristeza aos que conviveram com ele, demonstrada pelas várias mensagens de pesar nas redes sociais, como do amigo Pedro:


“Sempre levarei você no meu coração, meu irmão. Essa parceria vai ser pra sempre lembrada. Obrigado por tudo meu rei... olhe por nós dai de cima. Meu parceiro, meu irmão! Não dá pra acreditar mano”, lamentou.

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