
Realizado a cada 10 anos no país, a 13ª edição do Censo iniciou ontem (1) com dois anos de atraso. A pandemia do novo coronavírus foi o primeiro empecilho para a contagem oficial da população brasileira em 2020. Já no ano seguinte, em 2021, a falta de recursos foi o motivo para a nova suspensão.
Com os 183 mil recenseadores contratados temporariamente para o trabalho até novembro, a previsão é entrevistar famílias de 89 milhões de endereços, sendo 75 milhões de residências, dos 5.570 municípios brasileiros
Na última contagem, em 2010, foram contabilizados 191 milhões de pessoas vivendo no país. Pelas projeções do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), responsável pela realização do Censo, a quantidade deve ser de 13% a mais neste ano, o que elevará para 215 milhões de habitantes.
Os recenseadores serão devidamente identificados para evitar que o Censo seja utilizado para o cometimento de crimes. Estarão munidos de boné e colete, além do crachá de identificação. Dentro do crachá há um QR Code e o cidadão pode apontar a câmara de celular para esse código, para confirmar o nome e a foto do recenseador e verificar se ele é, de fato, servidor do instituto.
Qualquer dúvida sobre a identificação do recenseador ou preenchimento do questionário pode ser esclarecida pelo telefone (0800-721-8181) ou pelo site Respondendo ao IBGE.
Questionários
O Censo 2022 terá dois tipos de questionários: ampliado e simplificado. O primeiro, também chamado de amostra, terá 77 perguntas e será aplicado a 11% dos entrevistados. Ele leva, em média, 16 minutos para ser respondido. Já o simplificado ou básico, com 26 perguntas, será aplicado aos 89% restantes, e a previsão de duração da entrevista é de 5 minutos.
Por que o Censo é importante As informações sobre a população são essenciais para o desenvolvimento de um país. Elas servem de base, por exemplo, para a criação de novos municípios e são indispensáveis para definição de políticas públicas e para realização de investimentos públicos e privados.
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