De janeiro a outubro desse ano foram registrados em Motuca 133 casos de dengue, o maior número da série histórica. Do total de 200 pessoas que procuraram atendimento apresentando os sintomas da doença, 65 foram negativos e dois aguardam o resultado do exame de sorologia. Comparando com o ano passado, quando 59 moradores foram infectados, o aumento é de 55%.
Diante da situação, autoridades de saúde local articulam a realização de ações para enfrentar a da doença. Para os próximos dias, está prevista a realização de um arrastão em residências do município voltado a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya.
Até o final de agosto o Brasil já somava mais de 1,4 milhão de casos dengue. O número é sete vezes o registrado no mesmo período do ano passado. Doenças transmitidas pelo Aedes (dengue, zika e chikungunya. já mataram 650 pessoas neste ano. O país pode bater o recorde de 2015, quando houve 1.001 mortes.
Chuvas
O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano. Por isso, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito. Essa é a única forma de prevenção.
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