
Uma cápsula enterrada na escola Maria Luiza Malzoni Rocha Leite guarda desejos e expectativas de alunos do 4º ano C. Cada um escreveu em um papel o que esperam do futuro próximo.
“Depois de tudo que passaram por causa da pandemia. De terem ficado confinados em casa sem poder brincar e ir à escola, pensei em fazer uma atividade que os estimulassem a pensar o futuro”, relata a professora Regiane Lopes.
Regiane é a idealizadora do projeto denominado “Cápsula do Tempo”. Com as mensagens em seu interior, foi lacrada e enterrada em uma área externa da escola no dia 21 de março. Será aberta somente no último dia do ano letivo.
“Cada resposta foi individual. Nem eu mesma li o que cada um escreveu. No final do ano vamos desenterrar para ler. Acredito que muita coisa bacana deve ter saído da mente deles”, considera Regiane.
O site Cenário foi convidado pela professora para participar do momento. “Estamos vendo na apostila o gênero de texto “notícias” e falei em chamar um jornalista da cidade. Ficaram muito animados com a ideia”, comenta.
O Cenário entrevistou alguns dos alunos para saber sobre a atividade e a experiência na pandemia. Veja abaixo:
“Gostei do atividade, pois fez a gente pensar. Essa pandemia é ruim. Espero que acabe logo. Ficamos muito tempo em casa, sem vir na escola. Mesmo fazendo as tarefas não é a mesma coisa. A gente aprende mais aqui, com a professora ensinando”. Gabriel Adriano da Conceição Santos, 11 anos
“Moro no Assentamento 2 e quase toda minha família pegou a Covid: eu, meu pai, minha mãe, meu avô... Fiquei com medo, mas todos se recuperaram. Foi muito difícil. Não podia sair de casa”. Miguel Fernando Maio dos Santos, 9 anos
“Não gosto da máscara, pois incomoda muito. Espero que acabe logo a pandemia para deixar de usar. Pedro Martins da Silva Muniz, 9 anos
“Minha mãe pegou Covid e teve que ficar isolada em um quarto. Senti muita falta da escola. Gosto de vir pra cá, pois aprendo mais”. Eduarda Pires Barbosa, 9 anos
Fotos da atividade:
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