Nesta mês, o Brasil completou dois anos sem registros autóctones de sarampo, indicando um avanço significativo em direção à recuperação da certificação de 'país livre de sarampo'. Após ter saído da condição de região endêmica no ano passado, o país está próximo de alcançar novamente esse status.
Em 2016, o Brasil já havia conquistado o título de país livre da doença, porém, em 2018, a reintrodução do vírus no território nacional ocorreu devido ao intenso fluxo migratório de países vizinhos e às baixas taxas de vacinação em diversos municípios.
Desde 2019, tem sido observada uma queda no número de casos de sarampo, diminuindo de 20.901 registros naquele ano para apenas 41 casos em 2022. O último caso foi confirmado em 5 de junho de 2022, no estado do Amapá.
Importância da vacinação:
A vacinação é a melhor estratégia para o controle eficaz do sarampo e outras doenças, sendo a tríplice viral uma das principais disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação. Seu esquema vacinal, que inclui duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos, oferece proteção crucial contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, enfermidades altamente contagiosas que no passado desencadearam epidemias devastadoras.
O aumento na cobertura da primeira dose da tríplice viral, passando de 80,7% em 2022 para 87% em 2023, é um indicativo positivo do progresso na imunização da população. É importante ressaltar que os dados de 2023 são preliminares e podem ser ainda mais elevados, considerando que alguns estados possuem sistemas independentes de registro, o que pode atrasar a atualização das informações na rede nacional de saúde.
Leia a íntegra da matéria publicada no Portal da UNASUS
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