Motuca voltou a registrar casos de Covid-19 após dois meses. Dois moradores testaram positivo para a doença e estão em isolamento domiciliar, de acordo com Boletim Epidemiológico divulgado ontem (7) pelo Departamento de Saúde. O município aumentou para 747 o número de moradores foram infectados desde o início da pandemia, dos quais 733 se recuperaram e 12 vieram a óbito.
Os novos casos coincidem com a preocupação de uma nova onda da doença. O aumento de casos na Europa, Estados Unidos e Canadá, além de crescimento de testes positivos em farmácias e a descoberta de duas subvariantes indicam a possibilidade do retorno da propagação da doença. Outro fator é a diminuição da imunidade da vacina por conta do tempo de aplicação. Ainda é grande o número de pessoas que não completaram o ciclo vacinal.
Em outubro, líderes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) publicaram documento demonstrando a recrudescimento da Covid. "Ainda que não estejamos na mesma situação que passamos há um ano, está claro que a pandemia de covid-19 não acabou. Infelizmente, vemos os indicadores subirem de novo na Europa, o que sugere o início de uma nova onda de infecções”, descreveram.
O Brasil já identificou uma nova cepa, subvariante da ômicron, a BQ1, considerada de maior poder de transmissão mesmo com a vacina e por quem já teve a doença. Apesar de não possuir a mesma gravidade da alfa, gama e delta, também pode levar a internações e óbitos. A XXB, também subvariante da ômicron, foi identificada em países asiáticos. Ambas ainda não foram classificadas como "variantes de preocupação" pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Vacinação
Mesmo que as variantes se mostrem resistentes aos imunizantes, a vacinação ainda é a melhor estratégia para evitar a Covid-19.
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