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Santa Luiza é definitivamente extinta; São Martinho e Cosan incorporam ativos após cisão

Foto do escritor: RedaçãoRedação

Após onze anos da aquisição por R$ 179,3 milhões, São Martinho e Cosan decidem extinguir definitivamente a Usina Santa Luiza S.A (USL). Após a paralisação da indústria, em dezembro de 2007, a Holding, formada ainda pela Usina Santa Cruz, hoje incorporada à São Martinho, modificou o ramo de atividade da empresa para armazenamento gerais, com capacidade para receber 52 mil metros cúbicos de álcool e 82 mil e quinhentas toneladas de açúcar.

A USL estava sem operação e nem mesmo as próprias indústrias proprietárias vinham utilizando os tanques e os barracões. Desta forma, com a justificativa de reduzir custos administrativos, decidiram fazer a cisão total e incorporar os ativos a partir de anúncio ao mercado e aos acionistas (ver aqui). As parcelas cindidas serão absorvidas na proporção de 66,67% pela São Martinho e 33,33% pela Cosan. O custo da operação, estimado em R$ 150 mil, inclui despesas para publicações e pagamentos de profissionais envolvidos na operação.

No mesmo comunicado, a São Martinho informou que incorporou a Pulisic, uma subsidiária integral, que também será extinta. O custo da operação é estimado em R$ 100 mil.

Histórico

Com o objetivo de aumentar a oferta de cana-de-açúcar e de evitar concorrência externa, a holding, formada por São Martinho, Cosan e Santa Cruz, adquiriram a Santa Luiza junto a família Malzoni em dezembro de 2007 por 179,3 milhões, pagos a vista. Na transação, o grupo também comprou a Agropecuária Aquidaban e assumiu uma dívida de R$ 40,4 milhões. A Usina São Martinho adquiriu a participação de 41,67% da empresa, a Cosan 33,33% e a Usina Santa Cruz 25%.

Considerada eficiente, a Usina Santa Luiza bateu recorde de moagem no ano de sua paralisação, com 1,760 milhões de toneladas de cana.


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