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“Ao invés de ir para frente, estamos voltando para trás”, diz catadora


A falta de atenção adequada da administração municipal dificulta o desenvolvimento da coleta seletiva. É que aponta as integrantes do “Recicla Motuca”. “Ao invés de ir para frente, estamos voltando para trás”, declarou a integrante Vani de Fátima Sores da Silva na reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Ela descreveu iniciativas que vem sendo cobradas há anos como melhorias no espaço de triagem e ampliação da área de armazenamento dos materiais, mas que vem sendo ignorado pelo poder público local. A reivindicação pleiteada no colegiado levou a Prefeitura a iniciar a instalação de alambrado nesta semana para ampliar o local para o depósito do material.

A integrante do Adriana Soares apontou retrocessos noa últimos anos como a retirada de veículo que coletava material na zona rural (na usina e nos Assentamentos), que, de acordo com ela, teve pouco tempo de duração. Reiterou também a necessidade de veículo próprio para a atividade, pois na atual situação muitos dos materiais recicláveis deixam de ser coletados. “Se tivéssemos uma estrutura melhor, seria possível a participação de mais pessoas no projeto”, avalia.

Catadora independente, Alzira Pereira revela que paga um valor mensalmente de um terreno para armazenar o material que recolhe da rua. Caso observasse melhorias, ela avalia que participaria do projeto “Recicla Motuca”. “Estou trabalhando sozinha, pois uma parceira ficou doente, e caso tivesse condições eu entraria sim”, comenta. Além da estrutura como espaço físico, equipamentos e disponibilização de veículo, a Prefeitura concede mensalmente uma cesta básica às integrantes. Elas avaliam transformar o projeto em uma cooperativa.


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