O presidente do Legislativo Municipal Gabriel afirmou que vê perseguição política em requerimento de autoria do vereador Altair Pereira da Cruz pedindo esclarecimentos sobre o curso “técnico em vendas”, realizado a partir do programa estadual de qualificação profissional da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho em parceria com o município.
“Tenho notado que se trata de uma disputa”, apontou. “O simples fato de conseguir um recurso você é apedrejado e perseguido”, completou. De acordo com Gabriel, o requerimento de Altair foi protocolado logo após decidir realizar os descontos nos salários por orientação do Tribunal de Contas em virtude das faltas não justificadas.
Gabriel revelou que a partir de articulação junto à secretaria estadual ajudou a trazer para o município o curso de técnico em vendas e os programas Time do Emprego e Banco do Povo. “Inclusive trago outra boa notícia. Conquistamos mais 60 vagas para Motuca nos cursos de assistente administrativo e atendimento e recepção. Então ao todo serão 120 pessoas capacitadas em nosso município podendo acrescentar ao seu currículo profissional”, destacou.
Altair avalia como vaga resposta de requerimento e diz estar de mãos atadas como vereador
O vereador Altair Pereira da Cruz avaliou como vaga a resposta encaminhada pelo poder executivo sobre o curso técnico em vedas. “Foi respondido que a participação da Prefeitura se restringiu à seleção do pessoal e à disponibilização do prédio”.
No requerimento, Altair solicitou o nome da empresa responsável pela administração do curso, a cópia da razão social e o CNPJ, cópia de documentos que atestam a qualificação dos professores envolvidos, bem como o nome do profissional que assinou os certificados.
Ele também pediu esclarecimentos sobre o motivo, segundo ele, do presidente da Câmara Legislativa Gabriel Muniz da Silva e sua família estarem à frente do curso. Requereu, ainda, o nome da empresa responsável pelo fornecimento de lanches ao programa. (Leia matéria anterior e acesse o requerimento).
Altair argumentou que na condição de vereador possui a prerrogativa de fiscalizar os recursos públicos, mesmo vindo do estado. “Não estou acusando ninguém, pois para acusar é necessário ter provas”, explicitou. “Se através de requerimento não temos resposta plausível, então, infelizmente, estou assim, de mãos atadas e não posso fazer nada pelo eleitor que me colocou aqui”, concluiu.
O Cenário continuará a repercutir os demais assuntos da 16ª Sessão Ordinária nas próximas postagens.